Posso passar calor e até precisar ligar o ar condicionado, mas nunca deixo de me cobrir quando durmo. Cheiro os livros antes de ler e penso que isso me diz muito sobre a qualidade desse livro. Dou uma tossidinha ao sair do banho e tenho vontade de declarar guerra a quem aperta a pasta de dente pelo meio.
Mania, cada louco tem a sua. E realmente é de se duvidar dos limites entre uma mania estranha e a loucura. Tenho um amigo que a todo momento conta os dedos das mãos. Não é possível que ele acredite que algum vai sumir de uma hora para outra. Mas não é loucura, é mania, pelo menos assim ele garante. Imagino o desespero para saber quantos dedos tem no pé que fica fechado no sapato.
Com as nossas manias a gente se vira, suportar as manias alheias é que é dose. Não suporto quem tem mania de deixar as coisas no plástico para parecer novo. Pelo amor de Deus, ficar aquele plástico encardido e as coisas cheias de etiqueta. Tem sentido uma coisa dessas? Se o negócio é para usar, use sem medo, depois quando não prestar mais a gente vê o que faz.
Tem mania de secar as coisas atrás da geladeira. Mania de guardar cueca velha para passar cera no carro. Mania de guardar refrigerante com um garfo no gargalo para não perder o gás (não é possível que isso funcione). Agora, nunca vi mania tão fia quanto ficar juntando resto de sabonete para fazer uma “bolotona”. Aí é demais.
Tem dentista com mania de conversar enquanto você obviamente não pode responder. Médico tem mania de deixar a gente esperando. Advogado tem mania de falar complicado. Enfim, já que não tem jeito de escapar das manias é melhor a gente aprender a ser feliz com as que precisamos conviver...












