É isso mesmo, amigo leitor, quando a gente acha que já viu de tudo ainda aparece mais. Eu lia um artigo do Carlos Alberto Sardenberg e da Mara Luquet e me deparei com esse tema curioso. Pesquisadores da Universidade de Ohio afirmam que as pessoas que perdem bastante peso, conseguem ganhar mais dinheiro. Segundo os pesquisadores quem perde mais de dez pontos no índice de massa corporal, em média aumenta seu patrimônio em US$ 12 mil. A pesquisa não dá maiores detalhes, mas induz a conclusão de que talvez seja por que essas pessoas tem uma força de vontade maior já que perder peso não é algo simples. Ou ainda, gastam menos com comida ou bebida o que lhes permite fazer outros investimentos.
Olha que desânimo! Já não era fácil perder peso mesmo e ainda por cima essa ameaça de ficar duro. Essa parece ser mesmo a minha sina. Mas toquei nesse assunto, pra falar dessas várias teorias econômicas e estudos malucos que vemos todos os dias por aí. Ofertas de facilidade e fórmulas para ficar rico existem por todos os cantos. Como diz a minha Vó “o mundo ta mesmo virado.”
Está cada dia mais difícil saber como fazer o controle das finanças pessoais. Cheque especial, cartão de crédito, cartão de crediário, linhas de empréstimo e financiamento. Afinal, a popança ainda é uma coisa boa? TR, INPC, SELIC, enfim... está ficando difícil acompanhar tantas siglas. O fato é que Ernestina Santos, lavadeira de Garanhuns, retirou todos os 1934 reais que tinha na popança e aplicou em ações da Bolsa de Valores de São Paulo. A justificativa: “achei chique que só vendo”. Os rendimentos da lavadeira, agora acionista renderam três vezes mais do que renderiam no mesmo período na poupança. O que antes era inacessível foi ficando ao alcance de todos. Fico aqui pensando diante de tudo isso que se além de investir na Bolsa, Ernestina tivesse emagrecido já teria chegado a Wall Street.
As financeiras prometemos céus aos aposentados. Li numa placa em são Paulo “Se você é aposentado seus problemas de dinheiro acabaram”. Aos poucos vai se criando uma oferta de crédito tão grande que vai convertendo as pessoas em escravas dessa ciranda financeira. E não adianta reclamar, é preciso entender e se adaptar a esses novos tempos loucos em que não dá mais para guardar dinheiro no colchão.
Nos resta tentar educar as crianças pra esse novo mundo de consumo. Como mal sabemos o que fazer, já não ensinamos mais e os jovens todos os dias começam a formar suas vidas atolados em dívida. Bom, como não sou magro, nem tenho ações na bolsa e ainda to longe de me aposentar, vou concordando com minha vó, esse mundo tá mesmo é virado...

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