Escutei de um amigo o seguinte relato de diálogo com o filho de cinco anos: “Pai, a tia disse que tava com nojo porque estava cheio de preservativos na sarjeta. O que é sarjeta?”. As crianças não são mais como eram, parece que já vem de fábrica com muito mais informações e programas. Até muito pouco tempo era impensável que as crianças tivessem acesso a quantidade de informações que possuem e ainda participassem da vida familiar com tanto poder de decisão.
Alguns pais, diante dessa nova realidade, perdem totalmente a autoridade sobre os filhos e se tornam verdadeiros escravos desses serezinhos cheios de vontade. A gente já escuta falar que bebês com um mês de idade são geniosos e não querem fazer isto ou aquilo, a partir daí, já começam a dominar o arbítrio dos pais. As informações educativas são fartas e até mesmo a Lei, chega para tutelar a relação querendo intervir na boa e velha palmada.
Já nem me lembro há quanto tempo não escuto a música da borboletinha que fazia chocolate para a madrinha ou da pombinha branca que bordava roupa para o casamento. A infância se esvai cada vez mais rápido no ritmo do funk, a infância vai de saia e bicicletinha. E não adianta lastimar e ter nostalgia, são novas gerações que já nascem sabendo operar equipamentos eletrônicos e tem raciocínio digital.
“Professora, eu gosto tanto da senhora, acho que quero me casar com a senhora. Disse o pequeno. Ao que a mestra respondeu: Fique você sabendo que eu não gosto de criança. Tornou a criança: Por mim tudo bem, a gente evita.”
Os pequenos exigem respostas instantâneas. O mundo ficou a um click de distância. Não tem mais Enciclopédia Barsa como garantia de bom estudo e ir a escola não garante que estarão livres das drogas. A infância vai desaparecendo. Ninguém mais tem medo de lobo mau. O prazer não está mais no brincar mas em consumir brinquedos.
Resgatemos juntos a autoridade dos pais, a infância que brinca e sem exacerbação precoce do erotismo. Que para lidar com as novas crianças não acabemos “desinventando” a infância. Afinal, o lobo mau, nem era tão ruim assim...
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
EMAGREÇA E FIQUE RICO
É isso mesmo, amigo leitor, quando a gente acha que já viu de tudo ainda aparece mais. Eu lia um artigo do Carlos Alberto Sardenberg e da Mara Luquet e me deparei com esse tema curioso. Pesquisadores da Universidade de Ohio afirmam que as pessoas que perdem bastante peso, conseguem ganhar mais dinheiro. Segundo os pesquisadores quem perde mais de dez pontos no índice de massa corporal, em média aumenta seu patrimônio em US$ 12 mil. A pesquisa não dá maiores detalhes, mas induz a conclusão de que talvez seja por que essas pessoas tem uma força de vontade maior já que perder peso não é algo simples. Ou ainda, gastam menos com comida ou bebida o que lhes permite fazer outros investimentos.
Olha que desânimo! Já não era fácil perder peso mesmo e ainda por cima essa ameaça de ficar duro. Essa parece ser mesmo a minha sina. Mas toquei nesse assunto, pra falar dessas várias teorias econômicas e estudos malucos que vemos todos os dias por aí. Ofertas de facilidade e fórmulas para ficar rico existem por todos os cantos. Como diz a minha Vó “o mundo ta mesmo virado.”
Está cada dia mais difícil saber como fazer o controle das finanças pessoais. Cheque especial, cartão de crédito, cartão de crediário, linhas de empréstimo e financiamento. Afinal, a popança ainda é uma coisa boa? TR, INPC, SELIC, enfim... está ficando difícil acompanhar tantas siglas. O fato é que Ernestina Santos, lavadeira de Garanhuns, retirou todos os 1934 reais que tinha na popança e aplicou em ações da Bolsa de Valores de São Paulo. A justificativa: “achei chique que só vendo”. Os rendimentos da lavadeira, agora acionista renderam três vezes mais do que renderiam no mesmo período na poupança. O que antes era inacessível foi ficando ao alcance de todos. Fico aqui pensando diante de tudo isso que se além de investir na Bolsa, Ernestina tivesse emagrecido já teria chegado a Wall Street.
As financeiras prometemos céus aos aposentados. Li numa placa em são Paulo “Se você é aposentado seus problemas de dinheiro acabaram”. Aos poucos vai se criando uma oferta de crédito tão grande que vai convertendo as pessoas em escravas dessa ciranda financeira. E não adianta reclamar, é preciso entender e se adaptar a esses novos tempos loucos em que não dá mais para guardar dinheiro no colchão.
Nos resta tentar educar as crianças pra esse novo mundo de consumo. Como mal sabemos o que fazer, já não ensinamos mais e os jovens todos os dias começam a formar suas vidas atolados em dívida. Bom, como não sou magro, nem tenho ações na bolsa e ainda to longe de me aposentar, vou concordando com minha vó, esse mundo tá mesmo é virado...
Olha que desânimo! Já não era fácil perder peso mesmo e ainda por cima essa ameaça de ficar duro. Essa parece ser mesmo a minha sina. Mas toquei nesse assunto, pra falar dessas várias teorias econômicas e estudos malucos que vemos todos os dias por aí. Ofertas de facilidade e fórmulas para ficar rico existem por todos os cantos. Como diz a minha Vó “o mundo ta mesmo virado.”
Está cada dia mais difícil saber como fazer o controle das finanças pessoais. Cheque especial, cartão de crédito, cartão de crediário, linhas de empréstimo e financiamento. Afinal, a popança ainda é uma coisa boa? TR, INPC, SELIC, enfim... está ficando difícil acompanhar tantas siglas. O fato é que Ernestina Santos, lavadeira de Garanhuns, retirou todos os 1934 reais que tinha na popança e aplicou em ações da Bolsa de Valores de São Paulo. A justificativa: “achei chique que só vendo”. Os rendimentos da lavadeira, agora acionista renderam três vezes mais do que renderiam no mesmo período na poupança. O que antes era inacessível foi ficando ao alcance de todos. Fico aqui pensando diante de tudo isso que se além de investir na Bolsa, Ernestina tivesse emagrecido já teria chegado a Wall Street.
As financeiras prometemos céus aos aposentados. Li numa placa em são Paulo “Se você é aposentado seus problemas de dinheiro acabaram”. Aos poucos vai se criando uma oferta de crédito tão grande que vai convertendo as pessoas em escravas dessa ciranda financeira. E não adianta reclamar, é preciso entender e se adaptar a esses novos tempos loucos em que não dá mais para guardar dinheiro no colchão.
Nos resta tentar educar as crianças pra esse novo mundo de consumo. Como mal sabemos o que fazer, já não ensinamos mais e os jovens todos os dias começam a formar suas vidas atolados em dívida. Bom, como não sou magro, nem tenho ações na bolsa e ainda to longe de me aposentar, vou concordando com minha vó, esse mundo tá mesmo é virado...
Um papo de natal
Para mim, falar de natal é falar de muitos significados especiais. Falar de natal é falar de união, pois é o momento em que todos param para pensar em quem está ao seu redor. É quando se realizam as festas que adiamos o ano todo. É quando paramos, também, para fazer um carinho àqueles que estão longe. Mandamos cartões fazendo votos de que todos tenham boas festas.
Falar de natal é falar de presentes. E falar de presentes quer dizer se fazer presente na vida dos que amamos. Rico ou pobre, sofisticado ou singelo, todos os presentes vão refletindo tantos sentimentos, tanto amor que às vezes não sabemos expressar em palavras. É, muitas vezes, demonstração do afeto que tantas vezes negligenciamos ao longo do ano.
Falar de natal é falar de encerrar ciclos de coisas ruins e ganhar fôlego para novos ciclos bons. É a confiança de que as coisas boas se tornem ainda melhores. Todos precisamos de tempos em tempos avaliar a vida e recomeçar. E o final do ano nos possibilita essa reflexão e novo ânimo para os desafios. Os problemas sempre existirão e por isso nós precisamos nos renovar. Como diz José Saramago com sabedoria: “Ainda que estejamos destinados as estrelas, nem assim, estamos dispensados de percorrer os caminhos desse mundo”.
Falar de natal é falar de amigos. É ter amigos. É ser amigo. Amigos como Luiz Henrique e Clárima (nossa família da capa). Amigos que provam que o amor ainda é vivo. Amigos que formam família. Família com a beleza da vida da pequena Helena que com o novo, todo o velho contagia, como disse João Cabral de Melo Neto.
Falar de natal, é também falar desse Natalzinho, cópia mal acabada do Natalzão. Ao olhar para o meu pai, que completa 50 anos, vejo o mesmo olhar que enxergo no espelho. Igual no olhar e no modo de ver as coisas, igual no nome, igual na maneira de acreditar. Meu pai é a personificação da esperança, de acreditar mesmo quando tudo aponta para o lado contrário. É a imagem da vida, que se refaz e recomeça. É o coração aberto que vai sempre acolhendo mais uma pessoa. Ao chegar a meio século de história honra esse nome abençoado: Natal.
Falar de natal é falar de um Deus que se fez tão frágil. Um Deus que por amor também decide andar pelos caminhos desse mundo. Um Deus que escolheu os pobres, para nos mostrar que tanta desigualdade não pode ser certa. Deus que se fez criança, como a pequena Helena, família como a de Luiz e Clárima, pai como Natal e foi presente para cada um de nós acreditarmos na força da união, da amizade e da fraternidade. Um Deus que nos ama a ponto de em sua divindade construir uma história tão parecida com a nossa.
Como diz nossa redatora Valéria: “natal é a hora de acreditar que é possível ser mais feliz”. Esse é meu voto sincero a você leitor: Acredite que é possível ser mais feliz! Tenha fé e construa um ano novo em que você também se esforce para fazer os outros mais felizes. Que o Deus menino olhe por nós, nossas famílias, nosso trabalho, nossos governantes, olhe por aqueles que não têm saúde, não têm alimento e não têm esperança. Que o verdadeiro espírito do natal faça cada vez mais sentido ao seu coração.
Falar de natal é falar de presentes. E falar de presentes quer dizer se fazer presente na vida dos que amamos. Rico ou pobre, sofisticado ou singelo, todos os presentes vão refletindo tantos sentimentos, tanto amor que às vezes não sabemos expressar em palavras. É, muitas vezes, demonstração do afeto que tantas vezes negligenciamos ao longo do ano.
Falar de natal é falar de encerrar ciclos de coisas ruins e ganhar fôlego para novos ciclos bons. É a confiança de que as coisas boas se tornem ainda melhores. Todos precisamos de tempos em tempos avaliar a vida e recomeçar. E o final do ano nos possibilita essa reflexão e novo ânimo para os desafios. Os problemas sempre existirão e por isso nós precisamos nos renovar. Como diz José Saramago com sabedoria: “Ainda que estejamos destinados as estrelas, nem assim, estamos dispensados de percorrer os caminhos desse mundo”.
Falar de natal é falar de amigos. É ter amigos. É ser amigo. Amigos como Luiz Henrique e Clárima (nossa família da capa). Amigos que provam que o amor ainda é vivo. Amigos que formam família. Família com a beleza da vida da pequena Helena que com o novo, todo o velho contagia, como disse João Cabral de Melo Neto.
Falar de natal, é também falar desse Natalzinho, cópia mal acabada do Natalzão. Ao olhar para o meu pai, que completa 50 anos, vejo o mesmo olhar que enxergo no espelho. Igual no olhar e no modo de ver as coisas, igual no nome, igual na maneira de acreditar. Meu pai é a personificação da esperança, de acreditar mesmo quando tudo aponta para o lado contrário. É a imagem da vida, que se refaz e recomeça. É o coração aberto que vai sempre acolhendo mais uma pessoa. Ao chegar a meio século de história honra esse nome abençoado: Natal.
Falar de natal é falar de um Deus que se fez tão frágil. Um Deus que por amor também decide andar pelos caminhos desse mundo. Um Deus que escolheu os pobres, para nos mostrar que tanta desigualdade não pode ser certa. Deus que se fez criança, como a pequena Helena, família como a de Luiz e Clárima, pai como Natal e foi presente para cada um de nós acreditarmos na força da união, da amizade e da fraternidade. Um Deus que nos ama a ponto de em sua divindade construir uma história tão parecida com a nossa.
Como diz nossa redatora Valéria: “natal é a hora de acreditar que é possível ser mais feliz”. Esse é meu voto sincero a você leitor: Acredite que é possível ser mais feliz! Tenha fé e construa um ano novo em que você também se esforce para fazer os outros mais felizes. Que o Deus menino olhe por nós, nossas famílias, nosso trabalho, nossos governantes, olhe por aqueles que não têm saúde, não têm alimento e não têm esperança. Que o verdadeiro espírito do natal faça cada vez mais sentido ao seu coração.
Que alegria, começar esse novo espaço para trocarmos prosa. Fique a vontade para pitacar, pois esse espaço também é seu. Aos amigos do Jornal da Região um grande abraço e essas breves reticências...
Mais um ano. Essa divisão louca de tempo que nos dá sempre essa eterna sensação de recomeço. Essa abençoada sensação de recomeço. Quem não se lembra de da sensação boa de começar um novo ano escolar. Agora o tempo nos dá esse presente: um caderno branco para começarmos a escrever a nossa estória em 2012. Todos os dias reservados para escrevermos a matéria com a nossa caligrafia.
As coisas certamente continuarão como antes, mas a mudança que precisamos está dentro de cada um de nós e na nossa maneira de encararmos o mundo. A bem da verdade a vida todos os dias coloca uma série de reticências para que continuemos a construir a nossa versão do tempo. A vida nos dá os fatos e coloca três pontinhos para que decidamos o que fazer com eles.
Aquele chato infelizmente vai continuar sendo um chato, mas aprenda a procurar outras qualidades. Se o serviço é duro veja os resultados positivos que produz. Se o emprego está demorando aparecer, aprenda a fazer outra coisa. Aquela moça não te dá bola, olhe a sua volta e veja quantas pessoas bacanas. Seja mais otimista. Acredite mais em você. Albert Einstein dizia que a maior evidência da insanidade é fazer a mesma coisa e esperar um resultado diferente.
Se você quer outros resultados, então, mude a sua maneira de fazer as coisas. Se abra para a vida e a vida se abrirá para você. Tenha sempre a cabeça nas nuvens e os pés firmes no chão. Não deixe que a magia de ter um novo ano se consuma nos dias desperdiçados do calendário sempre tão apressado. Aproveite esse efeito psicológico e recomece de verdade. Se necessário for, recomece a cada dia. Antes de esperar que as pessoas sejam melhores com você, tenha o firme propósito de ser melhor com as pessoas. Você verá que isso rapidamente fará toda a diferença.
Milagres e bênçãos estão por toda parte. Abra seus braços e receba tudo de bom que tem por aí. Estenda a sua mão e ofereça tudo de bom que você tem para dar. Acredite sinceramente: 2012 será o melhor ano da sua vida. Agora, faça isso acontecer. Pense novo, olhe novo, faça um ano novo. E fechamos com Drummond: Feliz Olhar Novo...
Mais um ano. Essa divisão louca de tempo que nos dá sempre essa eterna sensação de recomeço. Essa abençoada sensação de recomeço. Quem não se lembra de da sensação boa de começar um novo ano escolar. Agora o tempo nos dá esse presente: um caderno branco para começarmos a escrever a nossa estória em 2012. Todos os dias reservados para escrevermos a matéria com a nossa caligrafia.
As coisas certamente continuarão como antes, mas a mudança que precisamos está dentro de cada um de nós e na nossa maneira de encararmos o mundo. A bem da verdade a vida todos os dias coloca uma série de reticências para que continuemos a construir a nossa versão do tempo. A vida nos dá os fatos e coloca três pontinhos para que decidamos o que fazer com eles.
Aquele chato infelizmente vai continuar sendo um chato, mas aprenda a procurar outras qualidades. Se o serviço é duro veja os resultados positivos que produz. Se o emprego está demorando aparecer, aprenda a fazer outra coisa. Aquela moça não te dá bola, olhe a sua volta e veja quantas pessoas bacanas. Seja mais otimista. Acredite mais em você. Albert Einstein dizia que a maior evidência da insanidade é fazer a mesma coisa e esperar um resultado diferente.
Se você quer outros resultados, então, mude a sua maneira de fazer as coisas. Se abra para a vida e a vida se abrirá para você. Tenha sempre a cabeça nas nuvens e os pés firmes no chão. Não deixe que a magia de ter um novo ano se consuma nos dias desperdiçados do calendário sempre tão apressado. Aproveite esse efeito psicológico e recomece de verdade. Se necessário for, recomece a cada dia. Antes de esperar que as pessoas sejam melhores com você, tenha o firme propósito de ser melhor com as pessoas. Você verá que isso rapidamente fará toda a diferença.
Milagres e bênçãos estão por toda parte. Abra seus braços e receba tudo de bom que tem por aí. Estenda a sua mão e ofereça tudo de bom que você tem para dar. Acredite sinceramente: 2012 será o melhor ano da sua vida. Agora, faça isso acontecer. Pense novo, olhe novo, faça um ano novo. E fechamos com Drummond: Feliz Olhar Novo...
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