quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Esperança

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

Manuel Bandeira

domingo, 12 de dezembro de 2010

Amor Feinho

"Eu quero amor feinho.
Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado, é igual fé,
não teologa mais.
Duro de forte, o amor feinho é magro, doido por sexo
e filhos tem os quantos haja.
Tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa
e saudade roxa e branca,
a comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é:
eu sou homem você é mulher.
Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança:
eu quero amor feinho."

Adélia Prado

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Onde não há coração, não há caminho! EXTRAORDINÁRIO

A coluna “onde não há coração, não há caminho”, é publicada mensalmente na revista Guaxupé em Família. Mas dessa vez, vem aqui em edição extraordinária, e de protesto, combater a mentira, a ganância, a arrogância e a covardia.
A revista Guaxupé em Família, nasce com uma nova filosofia, falar com as famílias reais de Guaxupé. As famílias que trabalham, sonham, lutam, tem problemas e alegrias. Se comunicar com as pessoas de verdade. Falar de problemas reais e de alegrias sinceras. Menos glamour e mais inteligência. Já na primeira edição, se percebeu o sucesso desse importante veículo de informação, produzidos por verdadeiras profissionais da comunicação, com diploma, competência e coração.
Como acontece com as árvores que dão bons frutos e recebem pedradas, a revista já começou a sofrer ataques insanos de pessoas que temem a comparação da qualidade com a mediocridade vazia de forma e conteúdo.
Toda pessoa, no mercado tem o direito de demonstrar sua competência e a obrigação de ser leal com as pessoas que se relaciona. Deve-se ganhar reconhecimento pela competência de cada um e cada uma. Mas ao invés disso, ainda há, infelizmente, aqueles covardes que andam de pessoa em pessoa, rastejando-se como ratos, para semear ódio e fofocas. E como já não gozam de respeito da comunidade, também não temem o ridículo.
O que essas pessoas não sabem, é que essas atitudes só fortalecem a convicção de que continuar é preciso. Nos mostram que realmente havia uma lacuna na imprensa de Guaxupé e que a Guaxupé em Família tem condições de preencher essa lacuna, se superando a cada edição pela qualidade e honradez do trabalho.
Essa coluna e a revista Guaxupé em Família firmam seu compromisso com a ética, com a família guaxupeana, com a imprensa séria desta cidade e com a democracia. Acreditem, as editoras dessa revista, não serão vistas de esquina em esquina difamando qualquer veículo de comunicação, permutando status e fazendo intrigas de criança birrenta. Primeiro porque são mulheres educadas e de bem. E, segundo, porque sabem, como comunicadoras que são, que quanto mais acesso a informação tem uma comunidade, maior é seu ganho. Na democracia é assim. Quem julga é o leitor. Qualquer outra forma de retaliação não será tolerada e combatida com os instrumentos democráticos, constitucionais e legais competentes.
Firmamos, por fim, compromisso com o caminho do nosso coração, porque o caminho da maldade não leva a bons lugares. E que você seja muito feliz!