segunda-feira, 28 de abril de 2008

I Wish you love

"Eu te desejo passarinhos na primavera
Para que seu coração tenha uma canção para cantar
E então um beijo, mais do que isto
Eu te desejo amor
E em julho uma limonada
Para te refrescar em alguma grande clareira
Eu te desejo saúde
Mais do que riqueza
Eu te desejo amor
Meu coração partido e eu concordamos
Que eu e você nunca poderíamos ter dado certo
Então com o meu melhor
O melhor de mim
Eu te deixo livre
Eu te desejo abrigo da tempestade
Uma gostosa fogueira para te manter quente
Mas, sobretudo, quando a neve cair
Eu te desejo amor"

(Rachael Yamagata)

domingo, 27 de abril de 2008

Indios

Os índios fascinam a gente porque são anteriores ao tempo.

Ao que parece, eram nômades natos. Banhistas contumazes. Mulherengos.

Como todos os povos que atingiram um alto nível de civilização, os índios eram irrevogavelmente distraídos.

Não costumavam trabalhar. Já que não lhes apetecia comprar nem vender, qualquer trabalho resultava-lhes supérfluo.

E os índios desprezavam o supérfluo, ao contrário de nós próprios que, fabricando diariamente milhares de objetos, acabamos por desembocar na guerra, máquina de matar homens e de... Incinerar objetos.

É um erro pensar que o índio prefere a nossa civilização!


Colagem de pensamentos - ÍNDIOSAntônio Callado / Murilo Mendes / Noel Nutels

terça-feira, 15 de abril de 2008

Palavras de Drumonnd

Um dia desses, eu separo um tempinho e ponho em dia todos os choros que não tenho tido tempo de chorar.

terça-feira, 8 de abril de 2008

tudo na vida é relativo...

Fim de tarde, um ginecologista aguarda sua última paciente que não chega.
Depois de 45 minutos, ele supõe que ela não virá mais e resolve tomar um gin tônica para relaxar, antes de voltar para casa. Ele se instala confortavelmente numa poltrona e começa a ler o jornal quando toca a campainha. É a tal paciente, que chega toda sem graça e pede mil desculpas pelo atraso.
- Não tem importância, imagine! - responde o médico - Olhe, eu estava tomando um gin tônica enquanto a esperava. Quer um também para relaxar?
- Aceito com prazer - responde a paciente aliviada.
Ele lhe serve um copo, senta-se na sua frente e começam a bater papo. De repente ouve-se um barulho de chave na porta do consultório. O médico tem um sobressalto, levanta-se bruscamente e diz:
- É minha mulher! Rápido, tire a roupa, deite na cama e abra as pernas, senão ela pode pensar bobagem!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

A esperança é feita de infinitas esperas, de efêmeras conquistas, de vitórias adiadas...

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu
Seu all star azul combina com meu preto de cano alto
Se o homem já pisou na luaComo ainda não tenho seu endereço?
O tom que eu canto as minhas músicas pra tua vozParece exato
Estranho é gostar tanto do seu all star azul...

(zeca baleiro)

O fim da estória

Eu nunca sei quando as estórias acabam. Por isso sempre fico preso entre uma e outra, ou entre nenhuma e nenhuma outra; entre um recomeço sem fim e um fim sem término.

Talvez por ser mais espectador, ou coadjuvante, do que protagonista da minha vida, tenha essa enfermidade de não dar conta de quando baixa o pano.

As luzes apagam, o público sai, os colegas limpam a maquiagem e eu continuo lá: com a fala na cabeça, o texto decorado, aguardando a deixa.

A deixa que nunca vem.

Sempre tive medo das coisas e das pessoas. Um pavor e uma falta de fé. Talvez por isso eu tenha criado minha própria companhia teatral, onde sou diretor; contra-regra; atores e público.

Enceno só para mim uma tragicomédia.A realidade me faz tão mal e me deixa tão fraco que fico, no fundo do palco, muitas vezes, a sussurrar o texto a mim mesmo.

Às vezes não ouço.

Quase sempre não ouço, porque sussurro baixo e minha voz é trêmula...

O público não entende a peça, logo, não aplaude. Eu, furioso, demito a todos: ao autor; ao diretor; aos atores...

Expulso o público do teatro e ateio fogo a tudo.

E ali dentro fico eu, junto às cortinas e aos holofotes, incandescentes; queimando, queimando, queimando...

Alejandro da Costa Carriles

O Idiota

Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o
Idiota DA aldeia.
Era um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e
Esmolas.
Diariamente else chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele
A escolha entre
Duas moedas: uma Grande de 400 réis e outra menor, de 2000 réis. Ele sempre
Escolhia a maior
E menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não
Havia percebido
Que a moeda maior valia menos.
- Eu sei, respondeu o não tão tolo assim. Ela vale cinco vezes menos mas,
No dia que eu escolher
A outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda."
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa:
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda : Quais eram OS verdadeiros babacas DA história?
A Terceira : Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de
Renda.
Mas a conclusão mais interessante é a percepção de que podemos estar bem,
Mesmo quando
OS Outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.Portanto, o que importa
não é o que pensam
De nós, mas sim o que realmente somos.
" O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um
Idiota que banca o inteligente"